quinta-feira, junho 29, 2006

Frases (Des)feitas... II


«O (silêncio) é de ouro»
Seja qual for o metal precioso… o silêncio tem como de mais valioso… o condão de... despertar as palavras... que vão adormecendo no nosso coração.
(a sombra...sombreou aqui)

quarta-feira, junho 21, 2006

Tatuagens...


São lágrimas… são estas lágrimas que vão desenhando as tatuagens que me estão cravadas na pele…
Não, nada é visível… nem mesmo ao toque consegues traduzir a textura dos sentimentos escondidos…
Não, não penses ser capaz de sequer sentir! Uma lágrima derramada… uma tatuagem construída… fica para sempre silenciada, na sombra do sal evaporado…
Sim, aqui fica a leito húmido do desalento… mas o sal que a alma liberta… evapora-se no momento em que se encontra com as tatuagens anteriores…
Deste ciclo… de sal evaporado… que me de mim sai… através de mim se transforma… e a mim retorna… o vicio não reside neste vai e vem cronológico… o vicio... tem residência fixa… nos locais que a minha sombra ajuda a iluminar.
Tatuagem de uma lágrima derretida… faz do meu coração… pedra de gelo enfurecida… que bate… bate sem parar… até derreter, novamente… o gelo que não chega a solidificar.
(a sombra...sombreou aqui)

sábado, junho 17, 2006

Frases (Des)feitas...

A leste...
do paraíso...

está...
a esperança...
o norte...


do teu...
...sorriso!

segunda-feira, junho 05, 2006

[...]

É tempo…
Foi a hora…
Foi o presente de tormento...
É passado curto… na sua demora!
Distância…
Estou longe de mim!
Aqui me encontro na inconstância…
De um não… talvez… sim!
Foi-se o tempo… o Tempo…
É chegado momento… parti!
Rumo ao sabor deste vento…
Lado a lado com a Lua que me sorri.
Hoje… sou deserto
Sou a bruma igual para deuses contrários…
Sou mentira do errado mais correcto…
Que percorre a verdade em caminhos imaginários.
Contra a saudade…
Fecho-me nos meus olhos, assim… bem fechados…
Brinco ao faz de conta pra toda a eternidade…
E espero-me… no anonimato dos perdidos e achados.