Um dia,
Acordamos bem longe
[que nem peixe fora de água]
Respiramos pela mordaça que nos filtra as palavras da alma
[e afogamo-nos nos destroços que jazem à superfície]
É tarde, é já muito tarde…
O relógio solar já não tem energia suficiente para as sombras reger…
e os ponteiros imaginários de um tempo perdido,
estão tatuados
[em forma de rugas]
na palma...
da tua...
mão.