Julguei… que fosses a suave maresia que envolve em orvalho as pétalas que o teu sorriso vai revelando aos poucos… mas… os teus olhos não são mais os raios de sol que outrora aqueciam as frescas manhãs marítimas…
Julguei… que poderias ser novamente a imagem reflectida na alma do meu olhar… mas não… és apenas neblina intensa que me conduz aos caminhos frios, duros e escorregadios das rochas encrostadas de algas…
Julguei… imensos cenários, mas… afinal… o mar aqui já não persiste… resta apenas a fina areia deste (agora) deserto! Sim… deserto… as ondas que o vento desenha na areia… não conseguem reavivar o teu sabor a mar… não existe mais esse mar… não existe mais... a presença do teu sal.
Julguei… que poderias ser novamente a imagem reflectida na alma do meu olhar… mas não… és apenas neblina intensa que me conduz aos caminhos frios, duros e escorregadios das rochas encrostadas de algas…
Julguei… imensos cenários, mas… afinal… o mar aqui já não persiste… resta apenas a fina areia deste (agora) deserto! Sim… deserto… as ondas que o vento desenha na areia… não conseguem reavivar o teu sabor a mar… não existe mais esse mar… não existe mais... a presença do teu sal.
7 comentários:
É..
De facto por vezes julgamos que as coisas são de uma maneira, e quando olhamos melhor...já não é bem assim....
Gosto da forma como escreves!
Consegui sentir o meu deserto que é tal e qual o que descreveste.
um bj e bfs
Bingo!
Que nem uma luva!
Até me assutei...
Telepatia?!...
jocas
Que lindo. Fico feliz por "ver" que voltaste ;0)
O deserto também abriga muita vida...
Assim como a noite... que tu tanto amas...
Bonitas palavras. Tristes, mas bonitas.
E tal como a nossa amiga BB diz a areia do deserto também tem maravilhas. Agora só é preciso partir em busca delas.
Um abraço ***
vim deixar um beijinho!
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