
As palavras não abundam… mas a musica, a melodia, por mais silenciosa que seja… desperta-me! E assim vou eu acordando… de mim e para mim…
Adormeço, sonhando os sonhos sonhados que se escondem nas notas musicais, e construo um mundo de todas as cores e sentidos!
Por isso… hoje… apenas me sento… uno as minhas mãos… deixo-me morrer… e dou asas… dou asas às asas que guardo no peito…
Hoje… nasci sem sol… era o vento quem pintava o dia, pintava-o da cor da água que bebia nas nuvens… matava a sua sede e alimentava-me o dia com os seus segredos incolores.
De mãos atadas… deixei que meus ouvidos abraçassem a musica e fechei os olhos… bem fechados… para que aquela melodia, de mim, não mais saísse…