terça-feira, fevereiro 02, 2010

Ponte


Há um tempo que começa, uma vez mais, com a primeira e última passagem das águas frias de Janeiro sob a ponte.
De braço dado às margens, que não sendo tuas fazem parte de ti, abraças o teu futuro na esperança que o momento fique para a posteridade. E segues, prossegues o teu caminho que parece estar traçado, mas que insistentemente continuas curvar lado a lado da linha recta que te conduz ao final mais que previsto. A curva pode ser cega mas não consegue esconder o chão que trazes nos teus olhos.
E há sempre quem te assiste… ao longe ou de perto, com maior ou menor curiosidade, delongas, há sempre quem te aviste. E de nada te vale vestir um novo traje de memórias se ele continua a ter o cheiro a antigo.
E este é o rio que passa sobre a ponte, mas visto daqui, ninguém acreditaria ser possível ver.

3 comentários:

Gina Giatti disse...

Rios de água correm dos meus olhos***

busquesantidade disse...

E há sempre quem te assiste... Verdade Filipito da Zuzinha... rsrsrs... Ela me agradeceu por acompanhar seu blog. Rsrsrs. Eu é quem tenho que agradecer por ter conhecido bem de longe, e ter assistido voce, é uma grande alegria prá mim. Voce tem uma alma delicada e muito bela. Abraço fraterno. Lourdes Dias.

ZuzinhaMaria disse...

Loolll!! Lipito meu...!!!
Bjs*GMDT