Julguei… que fosses a suave maresia que envolve em orvalho as pétalas que o teu sorriso vai revelando aos poucos… mas… os teus olhos não são mais os raios de sol que outrora aqueciam as frescas manhãs marítimas…
Julguei… que poderias ser novamente a imagem reflectida na alma do meu olhar… mas não… és apenas neblina intensa que me conduz aos caminhos frios, duros e escorregadios das rochas encrostadas de algas…
Julguei… imensos cenários, mas… afinal… o mar aqui já não persiste… resta apenas a fina areia deste (agora) deserto! Sim… deserto… as ondas que o vento desenha na areia… não conseguem reavivar o teu sabor a mar… não existe mais esse mar… não existe mais... a presença do teu sal.
Julguei… que poderias ser novamente a imagem reflectida na alma do meu olhar… mas não… és apenas neblina intensa que me conduz aos caminhos frios, duros e escorregadios das rochas encrostadas de algas…
Julguei… imensos cenários, mas… afinal… o mar aqui já não persiste… resta apenas a fina areia deste (agora) deserto! Sim… deserto… as ondas que o vento desenha na areia… não conseguem reavivar o teu sabor a mar… não existe mais esse mar… não existe mais... a presença do teu sal.