És o fruto seco de uma árvore que não chegou a florir… pensas no dia em que caíste de madura na verde almofada que te amparou os sonhos, e o verde te tornou castanha… e os sonhos te deixaram apodrecer de tão sonhados que foram… faltou-lhes o ar que os sorrisos libertam quando se tornam reais.
E o verde seca contigo… e incendeias com um fogo invisível… e és cinza da terra sem sequer seres pó… e rumas a uma toalha freática agora, por estar encharcada demais para enxugar as lágrimas… e és sal a mais para adocicar o teu rio… e és… e és nada agora porque aprendeste finalmente a nadar nas memorias encerradas na casca da árvore que te viu cair… mas que não te sentiu florir.
E o verde seca contigo… e incendeias com um fogo invisível… e és cinza da terra sem sequer seres pó… e rumas a uma toalha freática agora, por estar encharcada demais para enxugar as lágrimas… e és sal a mais para adocicar o teu rio… e és… e és nada agora porque aprendeste finalmente a nadar nas memorias encerradas na casca da árvore que te viu cair… mas que não te sentiu florir.
6 comentários:
...:)*
Só passei para deixar um beijinho...
...a escrita continua divinal!
Bom texto. Gostei sinceramente.
Beijos
Grandes «[Divagações]» sim, senhor.
Boa semana
Beijo...
sentido
presente
necessitado
abraçado
pensado
querido...
GMDT*
Obg pelos parabéns!:-) Eu mereço a fama...apareço no episódio 4003 dos Morangos...:-))
pó que não voa porque ´etrra presa em si
beijinhos muitos, Sr. Poeta
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