terça-feira, abril 25, 2006

Liberdade...

Dia especial este para todos os Portugueses…
Só mesmo em Portugal… para a liberdade ter como símbolo… uma flor!
Com este vermelho cravo, cravo em mim... todo o aroma a Liberdade…
Liberdade que voa e voa… de flor em flor… de mão em mão… no peito de cada um… bem junto ao coração.
Não deixemos que a Liberdade possa ter a liberdade de condicionar os direitos que cada um de nós tem… não deixemos que esta liberdade actual, nos leve a esquecer os segredos, os amores, as vidas, as lágrimas, as saudades, os sorrisos, o orgulho, os gritos… que neste Cravo Vermelho estão incorporadas.
Eu… que não tive o prazer de viver o 25 de Abril de 1974, presto aqui a minha homenagem a todos aqueles que tiveram a coragem de lutar pela liberdade colectiva, pelos seus ideais.
Aos muitos que, como eu, não viveram este momento, não esqueçam de valorizar ainda mais a liberdade que temos.
Hum… sabe tão bem sentir este arrepio no corpo quando se escuta… «Grândola, vila morena»

segunda-feira, abril 17, 2006

Shhhhh...

Fecha os olhos…
É noite… mas mais escura está a noite em mim…
No gesto delicado, levas tua mão ao rosto…
Como se uma pena flutuasse sobre tua pele jasmim…
Fechas a alma…
É dia… mas de claridade ausente…
Todo o brilho ficou retido na tua calma…
Toda a luz… claudicou nesse teu passado presente!
Fechas o coração…
Não és dia… não és noite… és intemporal…
És o tempo que não passa à acção…
És acção… sem gesto corporal.

(a sombra...sombreou aqui)